Estudantes criaram um jogo de tabuleiro incrível

Estudantes do Instituto Federal do Acre (Ifac) estão trazendo de volta um antigo jogo de tabuleiro, o Jogo da Onça,, com origem indígena. A iniciativa ocorre no campus de Cruzeiro do Sul, em parceria com o Laboratório IF Maker Juruá. Este projeto é uma tentativa de resgatar a cultura regional e desenvolver habilidades estratégicas nos alunos.

As peças do jogo, feitas em madeira MDF e cortadas a laser, devem integrar as atividades escolares, promovendo aprendizado interativo. O projeto começou em fevereiro de 2025, alinhando-se com uma política de proibição de celulares nas escolas locais.

Jogo da Onça: Estratégia e Cultura

O Jogo da Onça é uma prática cultural de várias etnias indígenas brasileiras, incluindo os Bororo, Manchineri e Guarani. No Acre, o jogo voltou a ser presente nos seringais e, agora, é recriado no meio acadêmico. No tabuleiro, dois jogadores se enfrentam: um representa a onça, outra manipula 14 cachorros. O objetivo é estratégico; a onça busca capturar os cães enquanto eles tentam cercá-la.

Revitalização nas Escolas

A retomada do Jogo da Onça vai além do lazer, integrando-se ao currículo escolar como ferramenta pedagógica. A política de proibição de celulares nas escolas do Acre desde fevereiro de 2025 motivou a busca por alternativas. Assim, jogos de tabuleiro, como Xadrez e Dama, ganham espaço. Oficinas voltadas para o Jogo da Onça estão em desenvolvimento, com a expectativa de criar uma competição entre os alunos.

Futuro Promissor

Nas próximas semanas, o Jogo da Onça estará presente nos intervalos do Ifac, proporcionando um ambiente criativo e educacional. A comunidade e os alunos participam ativamente na produção de novos jogos, intensificando o ambiente inovador do Laboratório IF Maker Juruá. O resgate desta prática cultural não só preserva tradições, mas também conecta gerações por meio de um aprendizado dinâmico.

Atualmente, o projeto não possui datas específicas para campeonatos, mas segue em expansão com novas oficinas planejadas. A expectativa é de que ele continue a crescer e enriquecer o repertório cultural e educativo do estado, reforçando a importância do patrimônio cultural indígena no Acre.

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