Brasil desbancou campeão mundial em campeonato de Pokémon
O cenário competitivo de Pokémon TCG ganhou destaque com a vitória inédita de Pedro Pertusi na categoria Masters. O torneio ocorreu no Expo Center Norte e reuniu jogadores de vários países. A conquista colocou o Brasil no topo da disputa latino-americana.
Pertusi já vinha acumulando resultados expressivos ao vencer etapas regionais em São Paulo, Santiago e Joinville. Na decisão, superou o norte-americano Sebastian Lashmet por dois a um usando um deck estratégico. Com o triunfo, assegurou vaga no Mundial de 2026 e levou prêmio de destaque.

A caminhada até a final exigiu habilidade e consistência contra adversários de alto nível. Nas semifinais, o brasileiro venceu o finlandês Ilya Kornilov em confronto equilibrado. Depois, superou o japonês Yoshiuki Yamaguchi com atuação decisiva e controle tático.
Essa vitória marca um novo capítulo na carreira de Pertusi, que compete profissionalmente desde 2018. Ele já somava resultados expressivos em premiações internacionais. O novo título reforça sua evolução constante e o posiciona entre os nomes mais influentes do circuito.
Polêmica marca a troca de representante
A presença de Lashmet na final só ocorreu após a desclassificação do brasileiro Gabriel Fernandez. A TPCI comunicou apenas que a mudança decorreu de decisões pós-jogo. A ausência de detalhe oficial abriu espaço para questionamentos durante o evento.
Fernandez explicou nas redes sociais que a punição teria sido motivada pela avaliação de um embaralhamento inadequado. Segundo ele, o baralho não teria sido aleatorizado o suficiente após um movimento específico. O jogador afirmou não acreditar que isso representasse vantagem real.
Ele ainda destacou ter realizado outras formas de embaralhamento durante a partida. Para ele, seria impossível decorar a ordem das cartas após várias repetições. O desfecho o abalou emocionalmente e o levou a anunciar sua aposentadoria imediata das competições.
A Tuzzy E-Sports, equipe responsável por Fernandez, declarou apoio total ao atleta no momento delicado. A organização mencionou suporte jurídico e psicológico enquanto busca explicações oficiais. A TPCI, por sua vez, manteve silêncio e afirmou que não comentará decisões competitivas.