De novo? Xbox Game Pass aumentou os valores dos pacotes
Desde terça-feira, dia 4, a Microsoft aplicou alterações nos preços e na organização do Xbox Game Pass no território brasileiro, impactando assinantes veteranos e novatos. O serviço de jogos por assinatura, que permite acesso a títulos via nuvem, consoles e computadores, passou por uma das maiores revisões desde seu início em 2017.
Embora a empresa prometa mais vantagens, o aumento de custos provocou reações mistas entre os gamers, com questionamentos sobre justiça e transparência.

Estrutura Renovada e Novos Valores
O Game Pass agora oferece três categorias principais para usuários de Xbox: Essential, Premium e Ultimate. O Essential, que assume o lugar do antigo Core, sai por R$ 43,90 mensais, garantindo multiplayer online, mais de 50 jogos e suporte ao Cloud Gaming.
O Premium, opção intermediária, custa R$ 59,90, com catálogo de mais de 200 títulos para diversas plataformas e adições de lançamentos da Microsoft até um ano depois do lançamento. O Ultimate, topo de linha, chega a R$ 119,90 por mês, incluindo mais de 400 jogos, estreias imediatas e extras como EA Play e Ubisoft+ Classics. Para PC, o plano permanece com benefícios similares, mas a R$ 69,90.
Justificativas e Benefícios Expandidos
A Microsoft explica que os reajustes refletem expansões no portfólio, parcerias recentes e variações na taxa de câmbio. O ecossistema Xbox foi unificado, com Cloud Gaming disponível em todos os níveis e mais de 75 lançamentos anuais no Ultimate.
Usuários existentes foram transferidos automaticamente para planos correspondentes, sem interrupções. A empresa destaca o foco em flexibilidade, reunindo jogos de nuvem, PC e consoles em uma experiência coesa.
Controvérsias e Reclamações
O dobro no preço do Ultimate gerou polêmica, levando a queixas no PROCON-SP sobre possíveis práticas irregulares, como vendas atreladas. Entre 1º e 7 de outubro, o órgão registrou pelo menos seis denúncias, citando o Código de Defesa do Consumidor.
Especialistas em direito do consumidor, como a advogada Giovanna Araujo Nasrallah, alertam que aumentos precisam de bases sólidas, como inflação ou melhorias, e que a comunicação poderia ter sido mais clara.