Estudantes criam jogo de tabuleiro e vão para famoso evento no Brasil
Estudantes baianos estão ajudando a conscientizar sobre o uso excessivo de telas entre jovens. Guilherme de Jesus Fraga e Arthur Vitório Martins Santos, alunos do Colégio Estadual da Bahia Central, em Salvador, desenvolveram o jogo de tabuleiro “Connect”. Este jogo aborda os desafios da tecnologia na saúde mental juvenil, destacando questões como ansiedade e dependência digital. A inovação será apresentada na Expo Nacional MILSET Brasil 2024, programada para maio em Fortaleza.
Os estudantes perceberam que o uso intenso de celulares em sala de aula era um problema crescente. Para investigar, pesquisaram os efeitos dos dispositivos eletrônicos na vida dos adolescentes. Constatou-se uma ligação entre o uso excessivo de telas e problemas como ansiedade, com 45% dos casos associados ao uso intenso de redes sociais, conforme o estudo “Panorama da Saúde Mental 2024”.
Jogo “Connect”: Um Passo para o Diálogo
O jogo “Connect” promove discussões sobre hábitos digitais saudáveis. Durante as partidas, os jogadores enfrentam desafios que os levam a refletir sobre o comportamento online, como a gestão do tempo nas redes sociais. O objetivo é aumentar a conscientização de maneira lúdica, sem impor regras rígidas.
Dados do Pew Research Center indicam que 48% dos jovens acreditam que as redes sociais prejudicam a saúde mental. Além disso, 44% tentam reduzir o tempo online. Esses dados reforçam a importância de iniciativas como o “Connect”, que busca um equilíbrio entre a vida digital e a realidade.
Educação e Consciência Coletiva
O projeto reflete um movimento crescente para integrar o ensino sobre saúde mental nas escolas. Cerca de 78% dos entrevistados do “Panorama da Saúde Mental 2024” acreditam que esta educação pode prevenir problemas futuros. Jogos de tabuleiro surgem como ferramentas eficazes para promover esse aprendizado interativo e sem telas.
Guilherme e Arthur, ao participarem da MILSET Brasil, terão a oportunidade de apresentar seu trabalho a uma audiência de pesquisadores e jovens cientistas. Espera-se que o “Connect” não apenas ilumine o impacto da tecnologia na saúde mental juvenil, mas também inspire outras escolas a adotar abordagens semelhantes.