Os erros de continuação de Stranger Things
Com o lançamento do novo volume de Stranger Things, as discussões sobre a mitologia da série reacenderam entre os espectadores. A proximidade do final incentivou maratonas completas que expuseram diferenças sutis em detalhes da trama. Esses elementos não afetam a essência da história, mas despertaram curiosidade pela forma como interferem na linha narrativa.
Entre os pontos levantados, muitos fãs destacaram cenas que não se encaixam perfeitamente na evolução dos personagens. As lembranças de momentos marcantes têm variações que chamaram atenção do público mais atento. Para alguns, essas mudanças podem resultar de traumas vividos pelos protagonistas ao longo das temporadas.
Memórias conflitantes e personagens ausentes
Uma das discussões envolve o famoso Castelo Byers, mostrado em épocas distintas na série. O flashback recente traz uma lembrança leve, com Will montando a estrutura em um dia ensolarado ao lado do irmão. No entanto, um diálogo antigo descreve o mesmo momento como uma noite chuvosa marcada pela saída do pai.
Essa diferença levou espectadores a questionar se a memória do personagem teria sido afetada pela série de eventos traumáticos. A possibilidade de interferência emocional tornou o debate ainda mais interessante. A divergência, embora pequena, modifica a percepção sobre a relação entre os irmãos.
Outra inconsistência envolve o desaparecimento repentino de figuras apresentadas na temporada anterior. Entre eles está Argyle, amigo próximo de Jonathan e peça importante na fuga da família. Seu sumiço sem explicações gerou estranhamento entre aqueles que esperavam ao menos uma referência no novo arco.
Também não passou despercebida a ausência de Enzo, personagem ligado ao período de Hopper na prisão soviética. Sua história parecia ter espaço para retornos futuros, mas acabou interrompida de modo abrupto.
Outro ponto de discussão envolve a idade de Will durante seu desaparecimento, que muda entre diferentes temporadas. Em um episódio recente, Joyce menciona que o filho tinha onze anos quando sumiu. Já os cartazes da primeira fase registravam que ele tinha doze anos naquele período.
