Qual é o papel político dos boardgames?
Os jogos de tabuleiro revelam dimensões além da simples diversão, refletindo frequentemente questões sociais e políticas complexas. O jogo “Daybreak” se destacou ao representar a crise climática através da cooperação geopolítica, e tornou-se o centro de polêmicas durante um evento em Berlim.

A Polêmica do Jogo Daybreak
“Daybreak”, desenvolvido por Matteo Menapace e Matt Leacock, busca incentivar a colaboração global em prol do meio ambiente. No entanto, a cerimônia de premiação em Berlim foi ofuscada por um gesto simbólico de Menapace, considerado um apoio à Palestina, gerando controvérsia e destacando como jogos podem ser catalisadores de debate sobre questões globais. Embora reconhecido por prêmios importantes, a ação de Menapace iluminou o papel dos jogos de tabuleiro em discussões políticas.
Jogos e Tensões Políticas
Os jogos de tabuleiro frequentemente transcendem o entretenimento, abordando questões geopolíticas. Na Palestina, essa realidade é evidente, com jogos como “Liyla and the Shadows of War” criados por desenvolvedores palestinos, ilustrando as dificuldades de vida em zonas de conflito. Esses jogos transformam experiências pessoais e históricas em mecânicas interativas, desafiando percepções e ampliando a compreensão sobre as dificuldades enfrentadas por populações em tensão constante.
Refletindo Realidades Complexas
Da crise do clima a histórias de guerra pessoalizadas, a indústria de jogos de tabuleiro mostra-se um rico terreno para discussão política. A notoriedade do evento em Berlim e produções como “Liyla” sublinham que jogos podem transcender o mero entretenimento, provocando reflexão sobre situações complexas. Com isso, criadores de jogos têm o potencial de esclarecer e alimentar debates significativos sobre questões globais, mas a extensão desse impacto na alteração de percepções e ações reais permanece um enigma.