Tudo o que você precisa saber sobre o aumento de preço do Xbox Game Pass
A Microsoft anunciou um reajuste no Xbox Game Pass, elevando o custo do plano mais avançado em 50%, passando para US$ 29,99 mensais.
Essa alteração visa enriquecer o serviço, incluindo mais de 75 lançamentos no dia do estreia anualmente, com títulos de alto calibre como “Call of Duty: Black Ops 7” e “Ninja Gaiden 4”. Em contrapartida, os níveis inferiores foram renomeados para “Essencial” e “Premium”, mantendo seus valores originais, e agora incorporam jogos em nuvem ilimitados para maior flexibilidade.
Estratégia para o Futuro dos Jogos
A companhia aposta no modelo de jogos como serviço para enfrentar o declínio nas vendas de consoles e incertezas econômicas. Essa expansão inclui streaming aprimorado e um sistema de recompensas renovado, permitindo que usuários acessem títulos em qualquer dispositivo.
Além disso, a Microsoft citou pressões de custos, como tarifas, para justificar aumentos recentes nos preços dos consoles, reforçando sua posição no mercado digital e adaptando-se a demandas modernas.
Críticas de Dentro da Indústria
A co-fundadora do Microsoft Game Studios, Laura Fryer, criticou abertamente a decisão em um vídeo recente. Ela acusa a liderança de viver em uma “bolha”, desconectada da base de fãs, e aponta que os reajustes, como o de 50% no Game Pass, não foram solicitados pela comunidade.
Fryer lembra que, desde 2008, uma cultura de conformismo tomou conta, diluindo a inovação que tornava o Xbox atrativo, como as festas multiplayer e o Xbox Live nos tempos de “Halo 2”.
O Impacto na Marca e nos Jogadores
Para Fryer, essas mudanças esvaziam o valor da marca, transformando “Isto é um Xbox” em uma frase vazia que não inspira mais. Ela argumenta que o foco em ganho financeiro, em vez de conteúdo original, removeu a vantagem do serviço como o melhor custo-benefício do setor.
Com menos jogos exclusivos de sucesso, os aumentos parecem uma “traição” aos fãs, priorizando lucros sobre a essência dos games.
